sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Rosa Branca

Jogando em 1962
Carmo de Souza, Rosa Branca, nasceu em 16 de julho de 1940, na cidade de Araraquara. Desde criança mostrou-se interessado e apaixonado por esportes em geral. Ainda na infância o pequeno Carmo destacou-se nas modalidades de salto em altura e distância, mas foi na adolescência que conheceu seu grande amor, o basquete.
O primeiro contato com a bola laranja aconteceu no Nosso Clube de Cestobol, em Araraquara.
Ainda na cidade natal Rosa Branca defendeu seu primeiro clube profissional, o Nosso Clube Araraquara. Ainda jogou no São Carlos, no Palmeiras e no Corinthians, onde conseguiu a façanha de sagrar-se campeão brasileiro por 8 anos consecutivos.
Rosa Branca defendeu a seleção brasileira por 12 anos. Foram 78 partidas e 539 pontos. Era tão versátil que atuou nas 5 posições, com mais destaque nos papéis de pivô ala de força. Ele é um dos cinco jogadores presentes nas duas conquistas de campeonato mundial, em 59 e 63. Além disso ajudou o país a conseguir duas medalhas olímpicas de bronze, em 60 e 64, além do bronze no Pan de 55 e a prata no Pan de 63.
Rosa Branca é uma dos grandes orgulhos não só do basquete, mas do esporte nacional. Seu amor e sua dedicação – mesmo após sua aposentadoria das quadras, em 1971 – é um exemplo para todos e uma inspiração para nós, que lutamos por um basquete brasileiro cada vez mais forte.  
Apesar de todo talento, de toda versatilidade, não podemos falar de Rosa Branca e limitarmos a discussão ao jogador, ao craque. É impossível falar deste grande campeão sem destacar o homem que por mais de 40 anos viveu por e para o basquete brasileiro. Wlamir, Amauri, Waldemar, Algodão e demais companheiros e adversários sempre foram unânimes em ressaltar o lado humano deste ídolo.
rosa branca homenagem
Curiosidades:
  • Em meados dos anos 60 Rosa Branca foi convidado para integrar o mítico time dos Harlem Globetrotters, os primeiros a mesclarem basquete e exibição.
  • O apelido surgiu devido à semelhança com famoso segurança do presidente Getúlio Vargas, Gregório Fortunato que usava uma rosa branca na lapela do terno.

E a ironia maior é que justo o coração tenha levado Rosa Branca. (*1940 +2008)
Deixamos aqui registrados nossa homenagem e nossos agradecimentos ao craque Rosa Branca, ao homem Carmo de Souza.

Fonte de dados e texto: http://bloglnb.wordpress.com/

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